sábado, 22 de outubro de 2016

A DESCOBERTA DO SELO DO REI EZEQUIAS EM JERUSALÉM





A cada escavação arqueológica em Jerusalém, mais evidências sobre os relatos bíblicos são descobertas, reforçando a veracidade histórica do Livro Sagrado. A recente descoberta do selo do rei Ezequias por arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém é um exemplo disso.
Ezequias governo o reino de Judá por volta do ano 700 a.C. e ficou conhecido como um grande defensor da cultura judaica em tempos de apostasia, eliminando a idolatria e estabelecendo a justiça no reino, segundo relatos do livro de 2 Reis.

Inscrição circular em uma peça de argila tem menos de 1 cm de comprimento
  Segundo os historiadores o selo traz uma inscrição que teria sido feita pelo próprio rei. “Essa é a primeira vez que a impressão de um selo de um rei israelita ou da Judéia é revelada em uma escavação arqueológica científica”, afirma Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

As escavações que descobriram o selo de Ezequias estão sendo feitas na parte sul de um muro que cerca a Cidade Velha de Jerusalém, onde ficava uma área de descarte de dejetos nos tempos de Ezequias. Isso reforça a hipótese de que o achado pode ter sido descartado juntamente com utensílios de um edifício real.

O achado que traz uma forma de impressão chamada de bula, possui o desenho de um sol com duas asas, além de escritos em hebraico antigo. Segundo os arqueólogos, o sul com as asas era uma representação da proteção divina sobre seu povo.

Selo do Rei Ezequias encontrado
O selo só foi reconhecido como sendo parte de uma achado milenar após cinco anos desde que foi escavada juntamente com 33 outras peças. Ao examinar melhor essas peças, um membro da equipe constatou que no selo em especial havia a inscrição que diz: “Pertencente a Ezequias (filho de) Acaz, rei de Judá”.

"Sempre surge a pergunta 'quais são os fatos reais por trás das histórias bíblicas?'", disse Mazar. "Aqui temos a chance de chegar tão perto quanto possível da própria pessoa, do próprio rei".


Fonte: Universidade Hebraica de Jerusalém, R7 e Blog Marco Feliciano.
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